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As aventuras de uma família de 4 pessoas que na maior parte da vezes têm energia a mais e tempo a menos! “Há tempo para tudo, tem que haver. É o que tu dizes sempre, Mãe...”
Já dizia o outro: “Voltei, voltei. Voltei de lá. Ainda ontem estava em França e agora já estoucá…” E assim também estou eu: VOLTEI! Se bem que não estive em França, nem em nenhum outro sítio e também não fui de férias. Andei só um pouco perdida por aí. Deixei-me perder neste final de ano lectivo. Deixei-me levar primeiro pelas rotinas rígidas do ano lectivo, depois pela falta delas (como é característico nesta altura do ano cá por casa); deixei-me levar pela minha radical mudança de vida e suas implicações; deixei-me levar por uma gastroenterite sem qualquer gravidade, mas muito chata (não há coisa pior do que ouvir os filhos a chorar de dores e não poder fazer absolutamente nada por eles!); deixei-me levar por circunstâncias da vida e coisas menos boas que inevitavelmente acontecem à nossa volta; deixei-me levar por tudo e por nada.
É o que acontece quando achamos que somos super-heróis qual Batman ou Super-homem (as referências a super-heróis cá em casa são sempre masculinos, pois para o meu filho só esses contam verdadeiramente!). Quando entro em modo zás, trás pás e já está. Com uma mão e metade do meu cérebro estou enviar um mail com o trabalho da pós-graduação que tenho que ser entregue nesse dia sem falta, enquanto espero o pó tira nódoas actuar para tirar a mancha de tinta castanha da camisola de ginástica que o filho precisa para o dia seguinte e pelo canto do olho ainda consigo espreitar a filha mais velha enquanto me pede para a ver a treinar o seu solo de hip-hop!
PÁRA TUDO!!! Relaxa, respira e racionaliza. Não sou um super-herói nem a mulher dos sete ofícios, mas também não é suposto ser. Sou mãe, mulher, filha, irmã, amiga, profissional (a ordem é arbitrária) mas acima de tudo sou humana. E tenho que perceber que o mundo não pára de girar de cada vez que eu preciso de desacelerar um pouco.
É engraçado como algumas coisas são cíclicas para mim e penso que para a maior parte das pessoas! Em Setembro, no início do ano lectivo escrevi aqui exactamente sobre isto: com muita calma e descontracção. E agora, passados nove meses cá estou eu outra vez na mesma. Mas o importante é saber perceber quando estou a entrar nesta espiral de ansiedade e não me deixar ser sugada por ela!
Por isso (e como uma pessoa me ensinou) é preciso respirar, relaxar e racionalizar! Inspira… expira… inspira… expira…