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Nós cá em casa gostamos que as crianças comecem desde cedo a ter a sua própria opinião, a saber escolher e não estarem sempre dependentes dos outros. “Tens que pensar por ti”, dizemos-lhes muitas vezes; “não te podes deixar ir só pela opinião dos outros” é outra das nossas frases preferidas. Mas tudo isto são atitudes e comportamentos que têm que ir sendo incutidos e ensinados desde pequenos.

Como é que o fazemos? Envolvendo-os nas pequenas  decisões do dia a dia, negociar com eles quando possível, perguntar o que querem fazer ou como. Cada família em cada casa sabe de si e sabe quais as situações que são passíveis de aplicar estas estratégias. Sobretudo há que fazê-los perceber que há situações em que podem e devem dar a sua opinião e ou negociar e há outras em que não.

Ninguém quer pequenos tiranos que levam os pais ou família a reboque dos seus caprichos. Mas, por outro lado ninguém deveria querer crianças sem opinião ou vontade própria,  sem poder de argumentação ou negociação. Se na fase da infância parece mais fácil eles aceitarem tudo o que lhes dizemos sem contestar e levá-los a reboque ao sabor do que nós queremos; pela vida fora isso não lhes vai trazer nada de bom. E nunca nos devemos esquecer que nós não os estamos a educar só para hoje, mas sim para o futuro.

Por isso, há que encontrar um equilíbrio saudável e definir bem quais as situações em que eles podem e devem ter uma palavra a dizer e quais não podem. Mas temos que estar preparados para aceitar a opinião deles, tal como eles a nossa. No fundo, há que respeitar e ser respeitado.

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bandeira portugal.jpgClaro que hoje não podia deixar de escrever sobre o Europeu! (VIVA PORTUGAL). Não é sobre o Euro propriamente, mas sim sobre as mensagens que passamos às crianças da casa.

"Pai: a França é uma porcaria, pois é?" perguntou o filho mais novo. Ao que o pai responde "não é uma porcaria. Mas nós somos portugueses e queremos que ganhe Portugal; os franceses querem que França ganhe... só isso".

Cá em casa tentamos apoiar as nossas equipas sempre pela positiva. Somos todos livres de escolher a equipa da qual gostamos e por quem torcemos. Devemos aceitar as suas vitórias, tal como as derrotas. E nunca denegrir ou rebaixar as outras equipas ou os seus adeptos.

O pai tem um clube de eleição, por quem os filhos já torcem também, por escolha própria e eu sou simpatizante doutro clube. Também temos pessoas de família  e amigos próximos que torcem por clubes opostos, vemos jogos todos juntos e não há lugar para discussões. E é essa a mensagem que queremos passar para os filhos, quer seja no desporto ou na vida: tolerância e respeito.

 

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