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As aventuras de uma família de 4 pessoas que na maior parte da vezes têm energia a mais e tempo a menos! “Há tempo para tudo, tem que haver. É o que tu dizes sempre, Mãe...”
Os aniversários das crianças da casa passaram há algum tempo e algumas das prendas foram playmobil e lego. As caixas foram recebidas com entusiasmo mas depressa arrumadas numa prateleira e, por isso, esquecidas. Recentemente reapareceram por mero acaso... e ainda bem! Lembro-me do Nuno Markl dizer numa das suas rubricas que poucas coisas doíam mais do que pisar uma peça de lego com o pés descalço. Acredito! Mas poucas coisas são tão divertidas como montar legos ou brincar com os playmobil.
Podia estar aqui a citar teorias sobre a importância da brincadeira na infância ou sobre os benefícios dos pais brincarem com os filhos. Mas o que é fato é que com a chegada dos legos e dos playmobil cá a casa os tablets e a televisão têm sido cada vez mais atirados para o esquecimento. Não é que sejam usados em exagero ou que as nossas crianças não tenham outros brinquedos ou não saibam brincar sozinhas, acompanhadas, o que for; mas quem consegue resistir a um pedido “quem me ajuda a montar este lego?” ou “vamos brincar ao playmobil dos piratas?”. É o suficiente para nos fazer voltar atrás no tempo até à nossa infância em que nós próprios brincávamos com brinquedos que pouco mudaram ao longo dos anos..
É fantástico vê-los a brincar. Quase que se consegue ver o cérebro a funcionar como aquelas rodas dentadas e engrenagens enquanto tentam aplicar o que vem nos minúsculos livros de instruções até conseguirmos montar a peça, tal como vem na embalagem. Quando finalmente conseguimos montar tudo, o prazer em brincar, desmontar e voltar a montar “como eu gosto mais”.
O melhor de tudo? É que há legos e playmobil p’ro menino e p’ra menina. Com uma filha e um filho com cinco anos de diferença entre eles, não há muitas coisas que consigam juntar os dois, ao mesmo tempo na mesma brincadeira durante tanto tempo...