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Este últimos dias (... semanas) tenho tido o novo livro do Daniel Sampaio "Do telemóvel para o mundo - pais e adolescentes no tempo da internet" entre mãos. Sempre que consigoum tempinho (e lá está a razão para estar a demorar umas semanas) abro o livro e delicio-me com mais uma pérolas de sabedoria. Constato com alegria que algumas das coisas que leio penso para mim "Ah, também penso assim!". Mas confesso que muitas outras são uma lufada de ar fresco e óptimas para pôr as coisas em perspectiva.

Ainda não temos adolescentes cá em casa, mas temos uma pré-adolescente e há que prevenir e preparar o que aí vem. Por falar nisso o Daniel Sampaio vai nos dizendo ao longo de todo o livro que tudo começa e se prepara na inância "(...) torna-se assim evidente como as práticas parentais têm importância nas atitudes e comportamentos dos mais novos (...) ". Permitam-me a liberdade de extrapolar estas palavras pois esta é uma ideia da qual sou umrelógio002.jpga acérrima defensora. Como profissional da educação, em especial da infância, como mãe e como pessoa sempre defendi que frases como "coitadinho, é pequenino", "tem tempo para aprender", "não tem idade para perceber" são desculpas e formas de adiar o inadiável.

Os bebés e crianças percebem muito mais do que os pais e restante comunidade diz ou sequer pensa. A influência dos pais e familia começas desde cedo na vida da criança. Não me interpretem mal, não quero com isto debater temas como co-sleeping, ou se exite "colo a mais" e outras questões existênciais da maternidade e paternidade. O que quero dizer é que quando assumimos um estilo de educação devemos segui-lo até ao fim e não esperar que a criança cresca para a começar a educar, impor regras, limites ou quaisquer outras crenças e ideais que queiramos transmitir.

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Como é que diz aquele anúncio do Danoninho? “A criança ouve a palavra não mais de 100 vezes por dia”. Não.jpgSinceramente nunca me dei ao trabalho de contar o número de vezes que eu própria o digo, mas acho melhor dizer não do que dizer nim… aquela coisa que entre o não e o sim.

Já aqui defendi que temos que ser nós, como adultos a ajudar os filhos a crescer e, entre outras coisas estabelecer limites e balizar os seus comportamentos. Para isso, nada melhor do que aprenderem a ouvir NÃO e lidar com a frustração.

Mas confesso que às vezes tenho o não na ponta da língua e acabo por o dizer, mesmo antes de pensar que podia dizer sim. Outras vezes digo um não muito seguro mas os filhos insistem tanto que acabam por me vencer pelo cansaço. Noutras são o cansaço ou a falta de paciência que levam a melhor de mim e digo que não a coisas que nos outros dias até costumo deixar. Se pensar bem no assunto admito que estas situações os confundem e que não lhes transmitem a segurança de que precisam.

No fundo tudo se resume à coerência. Posso e devo dizer muitas vezes sim, mas quando digo NÃO… então tem que ser não até ao fim. Nunca devo ficar pelo nim!

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