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Quiquiriqui

06.02.17

Acho este nome tão engraçado… quiquiriqui! No jardim de infância do filho estão a dinamizar um projecto para quiquiriqui.jpgos pais irem à biblioteca contar uma história. Claro que já lá fui e levei comigo o Quiquiriqui… é um livro adorável que conta a história de um pintainho que pede à mãe que lhe faça um bolo para o lanche. A mãe diz logo que sim, mas que não tem lenha para pôr no forno e por isso pede ao quiquiriqui que vá apanha-la à floresta. Quando o pintainho está na floresta encontra o gato pelado, que mia três vezes por cada bocado, e que o quer comer. Depois de chegarem a um acordo, o gato promete não comer o pintainho se este lhe der metade do bolo. Para saberem o que acontece depois têm que ler o livro, mas posso garantir que é assustador!...

Eu adoro contar histórias e já contei esta mais do que uma vez a grupos de crianças de jardim de infância. Normalmente corre sempre muito bem, mas há sempre umas quantas caras assustadas e outros tantos a agarrar as pernas ou a mão do adulto. Acho muito engraçado mas, sobretudo, importante. Além de todas as outras aprendizagens e experiências que um livro pode trazer às crianças, aquela sobre a que eu quero falar hoje é a possibilidade que dão para experimentar sentimentos.

No seu dia a dia as crianças vivenciam muitos e diferentes sentimentos. Às vezes não conseguem os conseguem perceber ou não sabem como lidar com eles. Além disso, falar de sentimentos com as crianças nem sempre é fácil porque geralmente os adultos não sabem ou não querem falar sobre isso e as crianças muitas vezes não têm maturidade emocional para o fazer. Por isso é importante que as crianças possam vivenciar e experimentar estes sentimentos fora da realidade para depois poder transpor para a realidade. Para isso há poucas situações mais seguras do que um livro.

O livro infantil oferece à criança a oportunidade de conhecer ou reconhecer sentimentos, aprender a actuar sobre eles e com eles. As crianças percebem que não estão sozinhos, que não são os únicos a sentir-se assim e que há formas de lidar de com o que sentem.

Por isso não deixem de contar histórias de todos os tipos e não “saltem” as partes assustadoras pois são normalmente as mais esperadas e igualmente importantes. Além do mais, se a criança já conhece a história e perceber que o adulto “saltou” uma parte, como vão explicar porque o fizeram?...

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