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As aventuras de uma família de 4 pessoas que na maior parte da vezes têm energia a mais e tempo a menos! “Há tempo para tudo, tem que haver. É o que tu dizes sempre, Mãe...”
Das coisas mais difíceis de explicar às crianças são as relações de parentesco. Explicar porque é que uns são primos, outros são tios-avós ou mesmo o que são sobrinhos pode ser uma dor de cabeça. Já para não entrar no campo dos cunhados ou das noras… e explicar que a mesma pessoa pode ser ao mesmo tempo sobrinho, filho, primo e neto! Até eu já me perdi na explicação, quanto mais eles…
Agora mais a sério! A família é o primeiro meio onde estamos inseridos socialmente (na maioria dos casos) e isto é de extrema importância. Pois é na família que temos as primeiras experiências afectivas, as primeiras representações, os primeiros juízos e expectativas e onde se aprendem e incorporam os padrões de comportamento, atitudes e valores. Na família sentimos que pertencemos a um lugar, que temos uma história, que fazemos parte de algo. Ajuda-nos a entender de onde vimos e a projectar para onde queremos ir.
As famílias não são necessariamente unidas por laços de sangue. Podem ser unidas por outros laços tão importantes como amor, carinho, respeito e por aí fora. Quer os laços de sangue, que os afectivos ou sociais não são mutuamente exclusivos. No fundo, o que interessa é que as famílias funcionem cada uma à sua maneira e com as suas especificidades e particularidades. Deixemos nos guiar mais pelos afectos e não tanto pela mania de compartimentar e etiquetar as relações e as pessoas.
Se no fim disto tudo ainda têm dificuldade em explicar a família às crianças, deixo-vos uma sugestão de um livro hilariante e muito explicativo sobre o tema. Vale mesmo a pena, é O Livro da Família, escrito e ilustrado por Todd Parr.
Feliz Dia da Família hoje e… sempre!