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As aventuras de uma família de 4 pessoas que na maior parte da vezes têm energia a mais e tempo a menos! “Há tempo para tudo, tem que haver. É o que tu dizes sempre, Mãe...”
Tenho utilizado muito esta expressão ultimamente. Não quero com isto dizer acomodar-me à vida, encolher os ombros e aceitar tudo o que ela me traz. Mas distinguir entre o que quero e posso mudar e o que não. E, em relação ao que não posso mudar, fazer o melhor com cada situação.
Um exemplo perfeito disso são as férias. Passamos meses a planear as férias e a sonhar com elas. Está tudo pensado até ao último pormenor, só nos vamos divertir e passar bons momentos. Mas, quando chegam os tão esperados dias as coisas nem sempre correm bem assim, especialmente se levamos crianças connosco...
Há um avião que se atrasa e temos que lá ficar dentro à espera para descolar, há uma queda que a mãe dá logo no primeiro dia e que a deixa com os dois joelhos completamente esfolados o resto das férias, há uma mega birra de sono do filho mais novo porque aproveitámos o dia todo naquela praia fantástica e ele não dormiu a sesta, há um telefonema super importante do trabalho do pai que nos impediu de fazer aquele passeio planeado, ou uma crise por causa de uns chinelos de praia que se estavam a rasgar...
O tempo que tivemos de esperar dentro do avião aproveitámos para jogar batalha naval e unno. Os joelhos da mãe foram motivo de risota e gozo o resto das férias; a birra resolveu-se com uma boa noite de sono; o passeio interrompido ficou para outra altura; e, quanto aos chinelos, o que não falta no verão são lojas que vendem chinelos giros e baratos.
É o que temos! Não podemos prever nem controlar tudo. mas podemos tentar fazer o melhor com o que temos.