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Já não há berços, fraldas, chuchas, biberões, cadeiras de refeição, protecções para as escadas nem nenhum desses apetrechos que fizeram parte da nossa vida durante alguns anos… os suficientes. Mas também já não mãozinhas pequenas e sapudas, cheiro bom a bebé, gracinhas e primeiros passos. Há, isso sim, um menino e uma menina que estão a crescer todos os dias, o que nos deixa muito orgulhosos. E para mim, ser mãe (ou pai, mas falo por mim!) tem tudo a ver com ficar feliz e orgulhosa por os ver crescer em vez de ficar saudosa do tempo em que eram bebés. Gosta particularmente de apreciar as suas aprendizagens e conquistas diárias e o seu desenvolvimento ao passar por todas as etapas que é suposto.

Acho que todapictograma evolução.jpgs as fases dos bebés e crianças têm o seu lado bom e o menos bom. Mas todas têm uma coisa em comum: vão passando e não voltam. Por isso é que eu tento aproveitar ao máximo cada uma das etapas que os meus filhos passam tirando o maior partido delas e preparando-os (e a mim) para a próxima.

Por esta altura já se estão a perguntar o porquê desta conversa toda! Pois eu passo a explicar. Há pouco tempo um casal amigo nosso teve um filho. Fomos lá a casa visitar e era um amor de bebé, que eu peguei ao colo, matei saudades e enchi de beijos. Depois, quando começou a chorar, voltou para o colo da mãe, que foi atender às suas necessidades que eram fome, fralda suja, etc. Enquanto esperávamos que voltassem, comecei a reparar na quantidade de espaço um bebé ocupa numa casa com todos os seus equipamentos e mobiliários. Fez-me lembrar os tempos em que eu tropeçava na cadeira de refeições na cozinha, tinha que tirar a banheira do bebé da frente sempre que queria tomar banho ou nas pilhas de roupa de bebé que tinha constantemente para lavar.

Guardo as memórias na cabeça e no coração (e nas muitas fotografias espalhadas pela casa) mas nunca senti necessidade de guardar lembranças como roupas e objectos de bebés. Essas coisas, dei-as todas aos meus amigos e amigas que tiveram filhos depois de mim com uma condição: levam e não devolvem!

Por isso, se me permitem vou deixar um pequeno conselho: aproveitem bem cada momento e cada fase, pois tudo passa. Mas logo a seguir vêm mais momentos e fases que só vamos conseguir aproveitar se tivermos a cabeça e o coração focados naquele momento… e não no anterior!

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19 comentários

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De Ana a 18.01.2017 às 14:55

Que pena k eu tenho de não ter aproveitado melhor a minha bébé enquanto foi bébé e a sua adolescência e não só! Mas a vida pra mim tem sido madrasta, começando pelo meu emprego, com horário péssimo e outros afins de vida conjugal! Hoje a minha tem 36 anos tem formação, e o passado passou e pra mim ainda bem k não volta! Não tenho saudades de nada k se passou, só tenho pena de não ter mais tempo pra dedicar a minha bébé! Hoje tenho 62 anos e tempo de sobra mas não tenho bebês

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