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As aventuras de uma família de 4 pessoas que na maior parte da vezes têm energia a mais e tempo a menos! “Há tempo para tudo, tem que haver. É o que tu dizes sempre, Mãe...”
Penso que por norma sou consciente do meu papel como mãe, perante os meus filhos, não vou falar em relação à sociedade em geral. Recentemente li num blog que sigo (Em nome do Pai), um post sobre batizar ou não os filhos bebés. Sem falar aqui de religião, esse post e as respostas dadas puseram-me a pensar sobre o papel dos pais perante os filhos.
A forma como os pais e mães educam, as escolhas que fazem por e para os filhos, as ações, palavras, gestos, decisões, trazem consigo toda a “bagagem” genética e cultural da sua própria educação. E, ao fazer o melhor que sabem, o que não implica ser perfeito, proporcionam aos filhos experiências e oportunidades para que eles as utilizem ao longo da vida – preferencialmente de forma sensata e consciente.
Por isso eu defendo que os filhos não são nossos, no sentido de propriedade. São-nos confiados com a missão de os ajudar e orientar na sua viagem pela vida fora, dotando-os das melhores “ferramentas”. E isso implica tomar decisões e fazer escolhas por eles enquanto não têm maturidade e idade para o fazer sozinhos.
Se as escolhas são acertadas? Se as decisões tomadas são as melhores? Se aquilo que é válido para nós também o é para os nossos filhos? Isso, só o tempo o dirá. Mas acredito que se os educarmos com consciência e coerência, tudo correrá pelo melhor…