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Cá continuo eu na minha busca por opções mais saudáveis de alimentação pois já há algum tempo que tento reduzir as quantidades de açúcar e produtos refinados na alimentação dos filhos. Não me entendam mal, não sou fundamentalista, os meus filhos também comem chocolate, gomas, douradinhos, pizzas ou batatas fritas porque não considero possível nem aceitável que eles não conheçam este tipo de comida, embora tento fazer desses casos a excepção e não a regra em termos de alimentação cá em casa.

 

 Confesso que às vezes esta é uma tarefa inglória pelos mais diversos motivos, mas isso fica uma conversa para outro dia! Como os filhos levam comida de casa para a escola, estou sempre à procura de opções diferentes, especialmente para os lanches da manhã e da tarde. Por isso hoje venho partilhar uma receita de bolachas de aveia com maçã e frutos silvestres que servem perfeitamente para estes momentos. Esta receita foi inspirada numa conversa com uma amiga que me disse que fazia umas bolachas de aveia na bimby como se fosse um crumble. A minha cabeça, além da minha gula, não descansaram enquanto não arranjei uma forma de as fazer cá em casa, pois eu continuo a recusar deixar essa máquina entrar na minha casa.

Então é assim: IMG_20180405_120229.jpgjuntar 100g de flocos de aveia moídos, 100g de xarope de tâmara, 1 maçã reineta triturada e uma mão cheia de frutos vermelhos (eu usei framboesas). Amassar bem com as mãos, dispor num tabuleiro de ir ao forno forrado com papel vegetal e deixar cozer cerca de 20 minutos ou até estarem prontas. Ficam deliciosas e muito pouco calóricas. Para fazer o xarope de tâmara basta juntar 1 copo de tâmaras sem caroço, 1 copo de água e umas gotas de limão na liquidificadora até ficar uma pasta homogénea (pode-se guardar no frigorífico até 3 meses). Agora até logo, porque eu vou preparar as lancheiras dos filhos com umas belas bolachas de aveia e maçã.

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a arte de não fazer nada.jpg

Teho a certeza que se fosse uma criança hoje em dia era diagnosticada com hiperactividade! Não sei estar quieta, preciso sempre de ter um projecto entre mãos e a cabeça ocupada com planos e ideias! Não considero que esta característica seja necessariamente negativa nem considero que afecte o meu dia a dia. Sou assim e pronto.

Mas depois destas férias da páscoa fiz mais uma aprendizagem com os filhos: a importância de não fazer nada. Todos os dias ao pequeno almoço eu lhes dizia: “hoje vamos fazer…”, “os planos para hoje são…” ou então perguntava “o que querem fazer hoje?”. Quem nos acompanha através da página no Facebook viu que fizemos sempre imensas coisas diferentes, divertidas, mas quase sempre planeadas e pensadas. Por isso houve dias em que os filhos me disseram “podemos não fazer nada?” Para mim isso nunca era uma opção, mas apercebi-me que eles têm toda a razão.

Estar sem fazer nada é também muito importante. É nestes momentos que eles (e nós, adultos) conseguem parar para absorver e processar tudo o que se passa à sua volta. É importante para que os seus pensamentos divaguem e surjam ideias novas, tenham tempo para imaginar, criar. Estar sem fazer nada é importante para a concentração, porque uma mente hiperestimulada tem dificuldade em se concentrar e para a percepção corporal pois é nestes momentos de brincadeira livre que eles entendem como funciona o seu corpo, as suas possibilidades e limites. Já para não falar que se tornam mais autónomos e com maiores capacidades na resolução de problemas.

Tendo isto em mente tenho que aprender a não fazer nada de vez em quando e deixar os filhos fazer o mesmo… Até depois, porque agora vou ali para não fazer nada.

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