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Escrevi há umas semanas, num post (também) sobre o Natal, que este ano não fizemos calendário do advento. Mas afinal enganei-me! Fizemos um é tão original que quase não demos por ele! Sendo o advento considerado o tempo de espera e preparação que antecede um determinado evento ou chegada, o que fazemos cá em casa pode ser considerado o advento… só falta o calendário.

Talvez por defeito profissional ou só mesmo por divertimento adoro fazer coisas caseiras desde os trabalhos manuais até aos cozinhados. Nem é preciso dizer que os filhos ainda adoram mais do que eu! Por isso, este ano com mais disponibilidade da minha parte, decidimos preparar um Natal mais caseiro.

Desde que fizemos a árvore de Natal, quase todos os dias fazemos em conjunto qualquer coisa para o Natal. Em abono da verdade tenho sido mais eu e os filhos. O marido participa na medida em que aguenta sem refilar durante 4 semanas sem mesa de jantar da sala, porque foi transformado em atelier de trabalhos manuais e prova cheio de coragem todas as experiências gastronómicas que fazemos ou receitas novas que experimentamos mesmo as menos comestíveis!

Para nós o Natal é composto por tudo isto: a preparação das prendas para oferecer à família, fazer biscoitos de natal, decorações para a casa ou marcadores de mesa para o jantar da consoada. Quando chega a noite ou o dia de Natal propriamente dito não é só mais uma festa ou uma série de prendas debaixo da árvore para abrir. É o culminar de várias semanas de espera e ansiedades, é a oportunidade de finalmente ver o fruto do trabalho ao longo destas semanas e também (claro) abrir as prendas que andámos a pedir há tanto tempo.

Resumindo, é tudo uma questão de expetativas. Quando o advento é vivido com prazer e vontade, qfeliz natal.jpguando a preparação é tão importante como como o próprio Natal, a alegria é muito maior.

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Cá está mais um post sobre o natal… era de prever! Independente do natal ser uma festa religiosa e celebrarmos o nascimento de Jesus, cá em casa quem dá presentes é o Pai Natal. Isto por várias razões que agora não interessam para a conversa…

IMG_20161212_161302.jpgE por isso hoje queria refletir sobre um pouco sobre as promessas que fazemos nesta altura do ano e que envolvem Pai Natal, presentes e comportamentos. Muitas vezes e em muitas casas a coisa tem tendência a se passar do seguinte modo: nesta altura do ano dá-nos imenso jeito tentar controlar os comportamentos da criançada com promessas / ameaças vãs do estilo “se te portas mal o pai natal não te traz presentes”, “olha que o pai natal vê tudo o que tu fazes” e outras frases deste estilo. Na minha modesta opinião isto não faz qualquer sentido e tentamos não usar estas estratégias (para não lhe dar outros nomes). Porquê? Por três razões muito simples, que passo a explicar.

A primeira razão é porque estamos a prometer o que não fazemos intenções de cumprir. É claro que chegado o dia (ou a noite) de Natal as crianças recebem os seus presentes independentemente do seu comportamento dos últimos meses. Por isso, ou passamos por mentirosos ou passamos por não ter qualquer autoridade “disseste que o Pai Natal não dava presentes se eu me portasse mal!”. E nenhuma das duas opções é muito agradável!

Outra razão é porque utilizamos o Natal como recompensa ou castigo e não o é! É uma festa da família independentemente de tudo o que possa acontecer na nossa vida. Ninguém cancela nem o Natal, nem as prendas, nem deixa de fazer árvore, etc. (penso eu, claro! Se alguém fez por favor conte-me como foi, estou curiosa).

E a última razão, mas não a menos importante é que com promessas vãs estamos a tentar controlar as crianças através de estímulos externos e isso chama-se chantagem. Nós preferimos dar educação!

Por isso o meu desejo para este Natal é que toda a gente consiga VIVER verdadeiramente o seu espírito de Natal, com tudo aquilo em que acreditam e que faz parte das vossas celebrações. Que consigam aproveitar esta época (que eu adoro) com tudo o que tem de bonito e, claro, que as crianças se portem bem!

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Eis que chegado o momento de falar um pouco sobre o Natal! Não me vou pôr com considerações sobre o assunto Pai Natal vs Menino Jesus ou os valores próprios desta quadra natalícia (que quanto a mim deveriam ser o ano inteiro, mas…). Hoje que falar um pouco sobre a nossa árvore de Natal!

No outro dia, ao dar uma volta pelo Facebook e pelos blogs que sigo e vi vários posts sobre o Natal. Fotografias lindíssimas e relatos encantadores sobre como decoraram a casa, fizeram calendários do advento maravilhosos, como estão muito empenhados em projetos solidários nesta época do ano e todas as crianças se portam lindamente e ficam bem nas fotografias à frente do pinheiro. Acho isto tudo muito lindo. Mas fico um pouco preocupada! Seremos nós os únicos cá em casa a quem as coisas não correm às mil maravilhas nesta época natalícia!? Passo a explicar…

Calendário do advento? Cá em casa os filhos não gostam de chocolate, por isso os calendários de compra no supermercado (com os quais eu embirro) ficam definitivamente de fora. Fazer um calendário caseiro só para receberem uma prenda ou um rebuçado todos os dias não acho que seja o espírito que queremos transmitir. Vi uma ideia de calendário do advento com cabaz solidário, mas a escola está a fazer uma recolha de produtos com esse fim e era um pouco mais do mesmo. Parece que o calendário do advento este ano se vai resumir a contar quantos dias faltam para o Natal!

Árvore de Natal. Nós costumamos fazer a árvore de Natal no dia 1 de dezembro, os quatro juntos a ouvir canções de natal. Este ano foi um pouco diferente: no dia 1 não estivemos em casa, pois fomos aproveitar o fim de semnatal.jpgana grande! Não fizemos os quatro pois o marido teve que sair de emergência tratar de um assunto inadiável! E não tivemos música pois não sei ligar os aparelhos todos para o efeito (costuma ser tarefa do pai)! As decorações da árvore e a disposição do presépio fica ao critério dos filhos.

As fotografias à frente da árvore: eu tentei. Juro que tentei tirar fotos decentes dos filhos com gorros de pai natal, mas em todas elas havia sempre um deles com a boca aberta, os olhos fechados ou então alguma perna ou braço fora do sítio. Acabámos a tirar selfies disparatadas, mas muito mais divertidas.

Em resumo, tenho uma árvore que foi decorada pelos filhos, não houve música mas cantámos nós (e eu canto muito mal), tenho fotografias que não podem ser capa de revista mas estão divertidas e espelham o que nós somos: uma família que é feliz com as suas imperfeições, com muito amor, riso e boa disposição. E termino com uma pergunta: não será isto o verdadeiro espírito de Natal?

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