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Era uma vez... À entrada de casa tínhamos um canteiro com flores. O canteiro es20160720_081715.jpgtava bem tratado e as flores estavam bonitas. Mas há pouco tempo eu e o marido decidimos transformar o canteiro em horta de ervas aromáticas. Isto porque ultimamente temos nos vindo a interessar cada vez mais por ervas aromáticas. Começámos por comprá-las secas e incluí-las no nosso dia a dia por serem saborosas e saudáveis. Descobrimos uma enorme variedade, com os mais diversos sabores e utilidades. E rapidamente passámos querer cultivá-las e a utlizá-las frescas.

Agora temos uma mini-horta de erva aromáticas com stevia, lúcia-lima, tomilho bela-luz, tomilho limão, hortelã, menta-chocolate, erva-príncipe, alecrim e manjericão. Umas ervas já conhecíamos, outras são mais recentes. Mas, de uma maneira ou de outra utilizamos, ou tentamos utilizar todas:

Stevia utilizamos para adoçar bebidas como chá gelado ou limonadas. Lúcia-lima serve para fazer chá. Se acrescentar uma casca de limão fica ainda melhor! Tomilho bela-luz serve para temperar carne e dizem que substitui o sal dos temperos (para mim não substitui completamente, mas ajuda a reduzir). O tomilho limão também serve para temperar carne ou peixe e tem um sabor mais cítrico). A hortelã faz um chá maravilhoso (e cá em casa não se usa para mais nada, mas tem muitas outras utilizações), A menta-chocolate foi uma das nossas mais recentes descobertas e é ótima para chá ou para fazer doces como mousse de chocolate (dá-lhe um sabor de after-eight). O chá de erva príncipe é delicioso especialmente quando se acrescenta um pau de canela e uma rodela de gengibre fresco; o arroz com erva-príncipe fresca também fica muito saboroso. O alecrim utilizamos em quase todos os temperos da carne ao peixe, incluindo batatas assadas no forno. O manjericão utilizo para temperar pratos confecionados com tomate ou para as saladas (deve-se acrescentar no fim do cozinhado porque o calor retira o seu sabor).

Estas são apenas algumas ideias que usamos cá em casa. Mas sei que há muitas mais ervas e diferentes utilizações.

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Resoluções de ano novo em Julho? A sério?! Passo a explicar. A maioria da pessoas dá por terminado o seu ano em 31 de Dezembro. Eu não! Para mim o ano começa em Setembro e acaba em Julho (o mês de Agosto não conta!) Normalmente aproveito o que resta das minhas forças em Julho para fazer uma retrospetiva  do ano que passou (profissional e pessoalmente), fazer as famosas resoluções para o novo ano que há de começar, arrumar o que vai ficando acumulado pelas casa com a desculpa “depois vou arrumar” e arranjar espaço, físico e mental, para tudo o que o novo ano vai trazer.

Este fim de semana que passou os filhos estiveram um pouco doentes, pelo que tivemos que ficar em casa (acho devia ser proibido as crianças ficarem doentes num dos fins de semana mais quente do verão). Enquanto o pai e os filhos faziam uma sessão de cinema no sofá eu aproveitei para umas arrumações. Comecei nos quartos dos filhos a organizar brinquedos, deitar fora o lixo, dar destino ao que já não serve, enfim... tudo o que tive intenção de fazer ao longo destes últimos meses. Seguiu-se o nosso quarto e fui andando por todas as divisões.

Cheguei ao fim cansada e com dores nas costas. Mas muito mais aliviada. “Destralhei” (uma palavra que aprendi há pouco tempo, mas que gosto muito) e organizei a casa. Ao olhar desatento do marido, a casa esta na mesma! Posso garantir que não, está muito melhor. Mas, o mais importante é que sinto que agora já posso encerrar este ciclo com tudo de bom e de mau que ele trouxe. E só assim fico pronta para iniciar um novo ciclo (depois de umas merecidas e descansadas férias, claro...)!

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bandeira portugal.jpgClaro que hoje não podia deixar de escrever sobre o Europeu! (VIVA PORTUGAL). Não é sobre o Euro propriamente, mas sim sobre as mensagens que passamos às crianças da casa.

"Pai: a França é uma porcaria, pois é?" perguntou o filho mais novo. Ao que o pai responde "não é uma porcaria. Mas nós somos portugueses e queremos que ganhe Portugal; os franceses querem que França ganhe... só isso".

Cá em casa tentamos apoiar as nossas equipas sempre pela positiva. Somos todos livres de escolher a equipa da qual gostamos e por quem torcemos. Devemos aceitar as suas vitórias, tal como as derrotas. E nunca denegrir ou rebaixar as outras equipas ou os seus adeptos.

O pai tem um clube de eleição, por quem os filhos já torcem também, por escolha própria e eu sou simpatizante doutro clube. Também temos pessoas de família  e amigos próximos que torcem por clubes opostos, vemos jogos todos juntos e não há lugar para discussões. E é essa a mensagem que queremos passar para os filhos, quer seja no desporto ou na vida: tolerância e respeito.

 

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O Rei da Escusa

04.07.16

“Mãe, lembras-te do Rei da Escusa?” perguntou a filha no outro dia. “Claro que me lembro!” respondi eu. Então não me havia de lembrar?... o Rei da Escusa foi o amigo imaginário da minha filha quando ela tinha cerca de 3 ou 4 anos!

Ele foi hóspede em nossa casa durante algum tempo (já não sei precisar quanto tempo) e aparecia nas mais diversas situações. Aparecia para brincar com ela, aparecia, às vezes de surpresa, para fazer alguma refeição lá em casa. Outras vezes aparecia com aviso prévio e a filha pedia “posso pôr um lugar na mesa para o Rei da Escusa?”. O Rei da Escusa foi muitas vezes tema de conversa durante esse tempo, com a filha a contar as suas histórias e aventuras. De vez em quando até púnhamos um lugar à mesa para lhe fazer a vontade ou mudávamos de lugar no sofá para não nos sentarmos ao colo do Rei! Mas confesso que às vezes respondia “filha, sabes que o Rei da Escusa só existe na tua imaginação, não sabes?” Não pretendia destruir os seus sonhos de criança, acabar com o poder da imaginação  nem foi a falta de paciência para pôr mais um lugar na mesa. Apenas achava necessário chamá-la à razão e não a deixar levar demasiado longe a dicotomia imaginação / realidade.

Penso que durante a sua visita, o Rei da Escusa fez o seu papel no crescimento da minha filha, no desenvolvimento das suas emoções e criatividade e a ajudou a expressar medos, alegrias, inquietudes e desejos. Mas, tão naturalmente como entrou nas nossas vidas, o Rei da Escusa acabou por sair. Foi sendo gradual e naturalmente esquecido com o passar do tempo...

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