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Existem imensas definições de família. Além da definição formal que vem nos dicionários, cada família tem a sua e cada família acha que a sua é a melhor. Mas não é sobre isso que me apetece falar hoje. Vou falar sobre a nossa família nuclear, aquela que vive lá em casa.

Como dá para perceber, somos 4: pai, mãe, filha e filho. Somos unidos, enérgicos, barulhentos, ativos... nem sempre estamos de acordo uns com os outros ou sequer bem dispostos. Às vezes vezes andamos às turras, outras vezes é só mimos. Temos respeito uns pelos outros, compreendemos-nos e sabemos os nossos limites. Sobretudo... somos FELIZES.

Apesar de gostarmos muitos de fazer coisas em família e de estarmos todos juntos, às vezes cada um de nós precisa de um tempo de de um espaço. Às vezes são os pais que têm um programa de adultos e os filhos têm um tempo a sós com os avós. Mas, ás vezes os filhos também precisam de um tempo a sós com os pais.

Daí o dia do filho único. Às vezes um dos filhos tem um programa diferente só para ela/e (podem ser festas de aniversário dos amigos da escola, por exemplo) e o outro fica sozinho com os pais. Aí aproveitamos para fazer qualquer coisa adaptada só à idade do filho que está connosco, um programa especial. Aquele programa que não podemos fazer com o irmão ou a irmã.

A filha mais velha adora estes programas porque lhe faz lembrar o tempo em que era filha única e tinha os pais só para ela. O filho mais novo adora porque como nunca foi filho único é uma novidade e uma oportunidade. Por fim, os pais adoram porque dar atenção e miminhos e aproveitar melhor cada um dos filhos, individualmente. No fim do dia quando nos juntamos já carregamos energias e baterias para estarmos os 4 juntos outra vez. É bom fazermos coisas separados, mas é melhor quando nos juntamos outra vez. E são esses momentos que nos dão espaço e tempo para percebermos isso.

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Os aniversários das crianças da casa passaram há algum tempo e algumas das prendas foram playmobil e lego. As caixas foram recebidas com entusiasmo mas depressa arrumadas numa prateleira e, por isso, esquecidas. Recentemente reapareceram por mero acaso... e ainda bem! Lembro-me do Nuno Markl dizer numa das suas rubricas que poucas coisas doíam mais do que pisar uma peça de lego com o pés descalço. Acredito! Mas poucas coisas são tão divertidas como montar legos ou brincar com os playmobil.

Podia 20160407_194218.jpgestar aqui a citar teorias sobre a importância da brincadeira na infância ou sobre os benefícios dos pais brincarem com os filhos. Mas o que é fato é que com a chegada dos legos e dos playmobil cá a casa os tablets e a televisão têm sido cada vez mais atirados para o esquecimento. Não é que sejam usados em exagero ou que as nossas crianças não tenham outros brinquedos ou não saibam brincar sozinhas, acompanhadas, o que for; mas quem consegue resistir a um pedido “quem me ajuda a montar este lego?” ou “vamos brincar ao playmobil dos piratas?”. É o suficiente para nos fazer voltar atrás no tempo até à nossa infância em que nós próprios brincávamos com brinquedos que pouco mudaram ao longo dos anos..

 É fantástico vê-los a brincar. Quase que se consegue ver o cérebro a funcionar como aquelas rodas dentadas e engrenagens enquanto tentam aplicar o que vem nos minúsculos livros de instruções até conseguirmos montar a peça, tal como vem na embalagem. Quando finalmente conseguimos montar tudo, o prazer em brincar, desmontar e voltar a montar “como eu gosto mais”.

O 20160403_195511.jpgmelhor de tudo? É que há legos e playmobil p’ro menino e p’ra menina. Com uma filha e um filho com cinco anos de diferença entre eles, não há muitas coisas que consigam juntar os dois, ao mesmo tempo na mesma brincadeira durante tanto tempo...

 

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Gosto de tirar fotos. Mais do que tirar, gosto de as ter, guardar no computador, organizar por datas ou por acontecimento e ver de vez em quando para recordar: “Foi tão giro u eram tão fofos” são normalmente as expressões que acabamos por dizer. Por isso, tiro fotos a quase tudo!

20160613_164539.jpg

 Estou muitas vezes do lado de trás da máquina fotográfica (ou 

mais precisamente do telemóvel) ou tenho que me levantar e sair de cena constantemente para tirar o uma foto. “Espera, espera... vou só tirar uma fotografia!” digo demasiadas vezes para poder fotografar o momento.

Quando a mais velha começa a refilar “oh mãe, outra vez não”, quando o mais novo interrompe as brincadeiras para dizer “vou tirar uma foto, como faz a mãe” ou quando até o marido diz "outra vez?!", acho que está na altura de perceber a mensagem.

Está na altura de passar a aproveitar o momento e não me preocupar em fotografar para mais tarde recordar como eram fofos ou o tamanho que tinham. Aproveitar e viver para recordar sobretudo o que sentimos e vivemos. E para essas recordações não precisamos de fotografias porque as guardamos no coração e são elas que fazem a nossa história familiar...

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Foi um daqueles dias... o filho mais novo esteve com febre e ainda por cima a uma sexta-feira. Nada de grave, só daquelas febres que impedem de ir à escola e obrigam a passar um dia de sol em casa. Tenho sempre alguns truques na manga para estes dias: um bom filme deitados no sofá; uns momentos a ler bons livros de histórias infantis; e, claro desenhos, recortes, colagens, pinturas e outros projetos que têm tendência a ficar para “qualquer dia”.letras desenhadas.jpg

Desta vez ele queria “escrever letras” e “aprender nomes”. Ao fim de algumas folhas escrivinhadas tive uma ideia das minhas: cortei rectângulos de folhas, todos do mesmo tamanho e pintei em cada um deles letras do alfabeto até ter suficientes para escrever algumas palavras. Pusemos a secar ao sol enquanto íamos almoçar e dormir a sesta. Com isto passámos uma bela manhã. De tarde recortamos as letras e forramos com papel autocolante (ainda ficou por  fazer uma caixa para guardar as letras a partir de caixas de cereais). Agora sim, estamos prontos para brincar a escrever... e assim se passou mais um dia de febre, que não tem que ser de choro e birras e apanhar uma seca em casa. E além disso ficamos com um jogo novo, a custo reduzido feito com materiais que tinha lá por casa.

Só para terminar, não tenho pretensões de estimular demais os meus filhos nem me interessaletras cortadas.jpg se sabem mais ou menos do que as outras crianças. Mas este tema das letras desperta-lhe muito interesse, em parte estimulado pelo jardim de infância e em parte para imitar irmã mais velha que lê, escreve e faz “trabalhos”. Por isso juntámos o útil ao agradável.

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